ÁRVORE
A árvore plantada nos cabelos do rio
Estende suas mãos frondosas ao
ventre fértil do ser.
Eu menino, me arraigo na semente da
poesia,
Como dos seus frutos, da
carne-algodão, peixe-maçã.
pouso como ave nos seus galhos,
Ouvindo o crepitar dos seus gravetos
Alimento-me em ti, que devora em
mim!
O desejo curioso de desnudar-te,
palavra fruto.
Autor: Breno Lacerda
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