segunda-feira, 23 de março de 2020

As farsantes imbecilidades do bolsonarismo em meio à crise, Por Fernando Monteiro




As farsantes imbecilidades do bolsonarismo em meio à crise
Por Fernando Monteiro

Com a alteração da MP 927 e, posteriormente, a revogação do art. 18 desta, que determinava a suspensão dos salários dos trabalhadores de licença por conta do COVID - 19 em até 4 meses, só posso tirar uma conclusão: para além do extremo despreparo de Bolsonaro e seus lacaios em meio à crise, não podemos, jamais, afirmar que suas ações não seguem uma lógica ou possuem uma razão.

O imbecilóide chamado de Presidente da República usa do seu despreparo, ao tomar como base confortável de ação, a parcela da sociedade que ainda o apoia e acredita, por vias do devaneio, que os colocaram “lá no poder e podem tirá-lo a qualquer momento”. Essa artimanha horrivelmente sagaz, para não chamarmos de burra, é posta em ação para testar suas “reformas” trabalhistas ditas liberais. Isso em meio ao caos que estamos vivendo com o COVID-19, Bolsonaro e seus patifes colocam toda a massa de trabalhadores e demais sujeitados para jogarem o seu joguinho sujo.  

Mas não nos enganemos com a sua imbecil e farsante postura de despreparado (questão essa que nem devíamos nos assustar). Tenhamos cautela e busquemos a racionalidade em nossas ações. O que o bolsonarismo espera é que, a cada frase dita ou ação tomada, um batalhão de falastrões esteja em prontidão para dar ibope às suas artimanhas meramente calculadas. E nesse jogo, o conflito é dado entre nós mesmos, os próprios sujeitados. 

Sob o ar de crise e a sua manifestação concreta, o governo Bolsonaro já tem tido êxito em algumas atitudes, como fora o caso dos cortes de bolsas para as pós-graduações ocorridas por meio da Portaria 34/2020 da CAPES, em que somados os cortes, o números se aproximam de 8000 bolsas perdidas. 

As ações bolsonaristas já apresentam concretude em nossa realidade, o despreparo como forma de ação política já possui efetivas medidas empregadas no funcionalismo social brasileiro. 

E como costumo dizer em meio aos meus amigos, a vitória do bolsonarismo, mesmo que no presente espaço de tempo em que estamos vivendo, fora dada na reunião desses indivíduos com suas indignações óbvias em sociedade, que em seus devaneios sobre um Messias, a política de Bolsonaro daria uma resposta para o seu problema.

A vitória do bolsonarismo está aí, nessas ilusões: como a de acreditar que num simples estalar de dedos Bolsonaro cairá. No entanto, essa vitória é momentânea, com prazo para o seu fim. E para isso ocorrer, precisamos de ações concretas em meio ao caos, como o bolsonarismo já toma. 

É necessário encontrarmos um caminho de ação que não tema o caos instaurado. Seja essa ação por meio da crença nas instituições jurídicas, que algumas alas da esquerda estão a buscar pelo impeachment, ou seja pela convocação das revoltas dos indignados contra o governo em questão. Os revoltados e indignados não possuem espectro político ou linha partidária, seus males são fruto do cotidiano. Cotidiano esse que os massacram lentamente em suas miseráveis vida e que nada sobre isso é feito. 

Afinal, assim como não devemos nos enganar com as ações imbecis do Presidente da República, também não podemos invalidar a força dos miseráveis que foram postos como massa de manobra por acreditarem na ilusão de um Messias redentor de todos os males. 

Estamos em guerra mais do que nunca. Nosso inimigo é real, se manifesta concretamente na realidade às faces de um imbecil chamado Jair Messias Bolsonaro. 

Bolsonaro tem que cair e sua queda é de extrema urgência e importância para nossa sobrevivência!

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