O assassinato em massa e seus cúmplices
por Victor Leandro
Não se pode praticar um genocídio sozinho.
Um assassinato, sim. Mas, sem ajuda, é impossível estender o crime a uma massa expressiva de sujeitos.
Desse modo, é preciso que haja cúmplices, ou seja, um conjunto de outros agentes que, de uma forma ou de outra, concorram para a propagação da morte em escala vultosa e exorbitante.
Ontem, as figuras centrais do antigoverno deixaram clara sua intenção de entregar o povo em sacrifício ao deus-dinheiro, num total desprezo não só pela população, mas pela vida ela mesma. Tudo isso por uns dólares a mais, como diz de forma astuta o título de um antigo filme de faroeste.
Porém, para que tal se execute, é necessário haver coparticipantes. E quem são eles?
Na situação em que nos encontramos, os cúmplices são todos aqueles que, encontrando-se em posição de agir de forma efetiva, não o fazem, seja por interesses políticos, econômicos ou ideológicos. Em suma, são toda a classe dirigente do país que cruza os braços ou responde de maneira branda aos acintes de Brasília.
Hoje, não há outro jeito. Ou se é fora Bolsonaro, ou se está do lado do crime contra a saúde humana.
Que cada um de nós assuma seu lado, exigindo dos governantes uma atitude condigna.
Vamos em frente.
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